Está em perigo o ensino do português no estrangeiro

O Organismo de Direcção do PCP na Alemanha considera muito graves as declarações da Presidente do Instituto Camões de que é intenção do Governo nalguns países acabar com o ensino do português como língua materna. Esta orientação integra-se na política anticomunidades do Governo do PS-Sócrates e vem demonstrar que ao contrário daquilo que foi apregoado na campanha eleitoral pelos adeptos do PS, o voto no Partido Socialista foi um voto na continuação da política de direita, na política de ataques aos direitos das comunidades portuguesas.
As medidas até agora tomadas pelo Partido Socialista e pelos Governos actual e anterior de José Sócrates têm tido por objectivo fragilizar a rede de ensino do português no estrangeiro. Foi assim com o a aprovação do Decreto sobre o Estatuto Jurídico dos professores, com a passagem da responsabilidade do Ministério da Educação para o Instituto Camões e com a recusa do preenchimento dos lugares dos professores de apoio junto dos consulados.
Os comunistas portugueses na Alemanha apelam a todos os compatriotas, associações e comissões de pais para que se mobilizem e se organizem para fazer frente a um Governo que continua a desprezar os portugueses dentro e fora do país. A luta dos professores demonstrou que só pela resistência activa é possível fazer recuar um governo que engana as pessoas com rótulos de esquerda para mais à vontade dar graves machadadas nos direitos constitucionais dos trabalhadores, do povo e das comunidades portuguesas. Os nossos filhos têm direito ao ensino da língua e da Cultura portuguesa como cidadãos nacionais que são e sempre serão, tal como estabelece o artigo 73° da Constituição da República Portuguesa surgida da Revolução do 25 de Abril.

O organismo de direcção do PCP na Alemanha

20.01.2010

As portas que abril abriu passagens

Unten links "Neues Deutschland", 09.01.2009

Wie bereits an dieser Stelle konstatiert: Wir leben in einer Mangelwirtschaft. Es fehlen nicht nur Streusalz und Rußpartikelfilter. Es mangelt an allem überall: den Kommunen an Geld, Lehrern an Respekt, Jugendlichen an Friedfertigkeit, Managern an Bescheidenheit, Banken an Kreditfreudigkeit, Behörden an Kundenfreundlichkeit, Fernsehprogrammen an Niveau, Talkshows an Geist, Zeitungen an Abonnenten, dem Arbeitsmarkt an Stellen, Steuerprüfern an Nachsichtigkeit, redlichen Bürger an Einkommen. Politikern mangelt es an Wahrnehmung der Not im Lande, der Bundeswehr an Instruktionen, wie Tanklaster zu schützen sind, der Kanzlerin an stilvoller Sprache, dem Außenminister an Englischkenntnissen, Oskar L. an Loyalität und seiner Partei an einem Programm. Der Gesellschaft mangelt es an Werten, der Elite an Verantwortungsbewusstsein, Vordenkern an Visionen und dem Gemeinwesen an Solidarität und Mitgefühl. Es wird kälter. Eiskalt. Soviel zur globalen Erwärmung.
ves

Como já constactamos nesta coluna: estamos a viver numa economia carenciada. Não só faltam o sal para derreter a neve e aparelhos para filtrar as partículas de fuligem. Há carência por todo o lado: nas comunas em dinheiro, aos professores em respeito, nos jovens em activismo pacifico, nos managers em modestia, nos bancos em vontade para ceder créditos, nas instituições em amabilidade para atender clientes, nos programas de televisão em nível, nos talkshows em espírito, nos jornais em assinantes, no mercado de trabalho em postos vagos, nos inspectores das finanças em complacência, ao cidadão honesto em rendimento. Nos políticos há carência de percepção da miséria no país, na Bundeswehr (exército da RFA) em instruções para defender camiões-cisterna, à Chanceler linguagem com estilo, ao ministro dos negócios estrangeiros conhecimentos de inglês, a Oskar Lafontaine lealdade e o seu partido de programa. À sociedade faltam valores, às elites a capacidade para tomar responsabilidade com consciência, aos pensadores ideias visionárias e à comunidade a solidariedade e a compaixão. Vai fazer mais frio. Frio de fazer gelar. Não é preciso dizer mais sobre o aquecimento global. Ves